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Dedilhado Real
Dedilhado Real

 

"E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a arpa e dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele." — 1 Samuel 16: 23

 

Israel rejeitou o Senhor para que não mais reinasse e eles pedem a Samuel um rei. Deus lhes dá, Saul, que sobressaia em estatura e beleza sobre todos. Saul é ovacionado como o primeiro monarca e começa bem seu reinado. Mas em pouco tempo ele entra por caminhos que não agradam ao Senhor, ele o rejeita e escolhe outro. Samuel é enviado para ungir Davi, um homem segundo o coração de Deus.

Por muito tempo Davi se dedicava às ovelhas, à adoração; lutava contra animais e se fortalecia como um guerreiro. Suas raízes cresciam e ele se fortalecia, mas só era notado pelo Senhor até que foi chamado pelo rei. Ele foi de solitário pastor a escudeiro do rei. Saul se afastou da simplicidade, da obediência e do Senhor. O Espírito do Eterno o deixou e um espírito imundo o atormentava enquanto Deus era com o jovem Davi. Alguém tem a ideia de chamar um músico para dedilhar um instrumento de cordas e trazer alívio a Saul. Outro sugere Davi, já conhecido como adorador. Ele é chamado.

Independente de sermos vistos ou reconhecidos, se há um chamado, uma unção, temos que seguir servindo, adorando, aperfeiçoando ferramentas e dons. O cedro, antes de crescer como uma grande árvore, prepara suas raízes nas profundidades, se fortalece, e só depois de dez anos ele desponta para grandeza.

Davi, mesmo ungido, esperou até que foi convocado pelo rei – o que iria substituir. O tormento de Saul tornou-se a oportunidade de Davi. Ele alivia o rei com o seu dedilhado, os demônios são expulsos. Pela graça de Saul ele é colocado como escudeiro do rei. O favor de Deus, no tempo determinado, o alcançou.

Saber esperar no Senhor é uma dádiva, principalmente se já temos convicção do chamado e se há carência de servos tementes. No tempo certo, quando já estamos no ponto, seremos surpreendidos, e é Deus que abrirá portas. Algo como José, que permaneceu íntegro mesmo caluniado e preso, mas no tempo da profecia Deus o levou do cárcere para o palácio.

Pode ser que você pense que está só, abandonado diante do chamado, esquecido, apesar de ungido. Talvez esteja como Davi, por detrás de umas poucas ovelhas, mas continue, não abandone tua harpa, o teu instrumento. Seja fiel no pouco e não pare de esmerilhar-se. Você será surpreendido e o rei te convocará, mas é preciso estar com óleo na lamparina continuamente. O teu dedilhado aliviará a alma de muitos. Libertará das correntes os oprimidos do inferno.

Jesus esperou o tempo de vir a este mundo com paciência. Foi para o deserto e por três árduos anos se preparou para cruz e se entregou. Sua morte e ressurreição trazem libertação e alívio; lava a alma daquele que crer. Ele destruiu as obras do inferno e libertou seus vassalos. O seu "dedilhado" trouxe a paz. O louvor da sua realeza aliviou o coração das multidões. O Filho de Davi, com o seu dedilhado real, providenciou tão grande salvação.

Que teus recursos e dons, habilidades, e o teu coração, sejam instrumentos para louvor e glória do Eterno. Que as tuas palavras e ações envolvam os que estão ao teu redor e tragam o rio de Deus. Você é filho do Rei, então, que o mundo seja agraciado pelo som da tua melodia.

 

Fonte: Albanísio Ribeiro - Editora Ultimato

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